Curitiba – No último dia 9, a Defensoria Pública da União (DPU) participou do evento “Roda de Conversa Mulheres Migrantes” realizado em celebração ao Dia Internacional das Mulheres, na ONG Ação Social Irmandade sem Fronteiras, em Curitiba (PR). 

O evento teve o objetivo de promover uma troca de saberes entre profissionais e as mulheres que vivenciam diversas dificuldades e vulnerabilidades advindas da migração. Dentre os vários problemas enfrentados pelas mulheres migrantes, destacam-se xenofobia, violência doméstica, assédio moral e sexual, dificuldade do idioma, sobrecarga de trabalho (dupla ou tripla jornada de trabalho), sobrecarga do trabalho doméstico, solidão e saudade da terra natal e da família que ficou no país de origem.

A defensora pública federal Rafaella Mikos Passos, coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres da DPU, esteve presente no evento. “Para além da apresentação da DPU às mulheres migrantes, foi um importante espaço de escuta dessas mulheres. A DPU, após ter conhecimento das demandas e problemas enfrentados, poderá estreitar laços com a comunidade migrante e dar os devidos encaminhamentos, junto com as demais instituições da rede de atendimento, melhorando a assistência jurídica em favor do público migrante”, declarou. Segundo ela, as principais demandas jurídicas observadas foram relativas à regularização migratória, problema referente a multa aplicada à migrante e a sua família, regularização de diploma, regularização documental e questões habitacionais.

O evento foi realizado pelo o Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (NUDEM), em parceria com a Assessoria de Projetos Especiais (APE) e a Ouvidoria Geral da DPE-PR. Além disso, contou com o apoio e parceria de outras instituições como a ONG Ação Social Irmandade Sem Fronteiras, Instituto de Políticas Públicas Migratórias (IPPMI), Associação dos Africanos em Curitiba BOMOKO, Cáritas Curitiba, Serviço Social da Indústria (SESI), Projeto Mãos invisíveis, Movimento Nacional da População de Rua, Consultório na Rua, ONG Banho do Coração, ONG Aquece, Coletivo Igualdade Menstrual, Defensoria Pública da União (DPU) e Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná (ADEPAR).

*Com informações DPE/PR

CDR/ACAG
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União