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Seminário debate inclusão social de vítimas resgatadas de trabalhos análogos à escravidão

Brasília – A Defensoria Pública da União (DPU) participou nesta sexta-feira (23) do Seminário Inclusão Social de Vítimas Resgatadas do Trabalho Análogo à Escravidão, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília (DF). O evento teve como objetivo apresentar projetos de políticas públicas relacionadas ao tema e debater sobre os aspectos jurídicos e o papel das instituições no combate à escravidão contemporânea.

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O defensor regional de direitos humanos do estado de São Paulo (DRDH/DP) e coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Assistência às Trabalhadoras e Trabalhadores Resgatados de Situação de Escravidão da DPU, Guillermo Rojas de Cerqueira César, apresentou o painel “O Papel das Instituições para o Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão”.

A defensor falou sobre o histórico de ações da DPU no combate ao trabalho escravo e explicou sobre a atuação administrativa, criminal e trabalhista da instituição. “Nós conseguimos fazer articulação entre a pessoa resgatada e o sistema de justiça trabalhista para traduzir as necessidades do processo para essas pessoas”, destacou.

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Ao final da apresentação, Guillermo propôs medidas que possam ajudar os trabalhadores resgatados. “A gente precisa integrar o resgate perante o sistema de seguro social. Também é necessário que o trabalhador passe por reabilitação perante o INSS”, declarou.

Ele sugeriu ainda que a Justiça do Trabalho ofereça atendimentos diferenciados para as vítimas. “É necessária a criação de procedimento especial para atender essas pessoas. Não podemos pensar que um trabalhador resgatado possa esperar o mesmo tempo que um trabalhador que está discutindo equiparação salarial, por exemplo. É preciso diferenciar”, explicou.

Confira o painel na integra:

Assessoria de Comunicação Social

Defensoria Pública da União