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DPU promove oficinas para capacitação de defensoras e defensores públicos federais
Brasília – O segundo dia do “Encontro DPU e Direitos Humanos”, realizado nesta quarta-feira (15), promoveu oficinas práticas para as defensoras e os defensores públicos federais. Foram realizadas rodas de diálogo, exposições de ideias e construções de prioridades estratégicas, em conjunto com a sociedade civil, com o objetivo de nortear os trabalhos da DPU em 2023.
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Pela manhã, aconteceram duas oficinas: “Políticas públicas informadas por evidências” e “Painel banco de dados e direitos humanos”, proferidas pela associada de pesquisa qualitativa e quantitativa do programa das Nações Unidas, Laís Galinari, com mediação da coordenadora de Governança Migratória e Deslocados Forçados da Secretaria de Ações Estratégicas da DPU, Juliana dos Santos de Almeida Sampaio.
Durante as oficinas, os defensores listaram os principais pontos de preocupação e interesse quando se pensa em políticas públicas informadas por evidências. Os profissionais foram incitados a refletir sobre os pontos fortes da DPU para a realização de pesquisas; o que a instituição precisa melhorar; quais são as oportunidades externas que podem servir de apoio para alcançar o objetivo; e quais fatores podem impedir que o objetivo seja alcançado.
À tarde, Galinari voltou ao palco ao lado do diretor da Escola Nacional da DPU, César de Oliveira Gomes, para a “Oficina de elaboração de propostas de pesquisas aplicadas”. Por fim, a especialista conduziu a oficina “Elaboração de propostas de pesquisas aplicadas no contexto da DPU”. Na ocasião, os defensores buscaram identificar o problema; traçar objetivos de pesquisa, estratégias metodológicas e trazer contribuições.
A expectativa é que as sugestões elaboradas nas oficinas sejam analisadas e se transformem em propostas de pesquisas futuras a serem realizadas pela DPU. De acordo com Galinari, o material já começará a ser organizado no próximo mês. “No escopo do projeto em parceria com o PNUD [Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento], essa é a primeira vez que estamos levantando propostas de pesquisa alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com a atuação da DPU e com aquilo que os defensores e defensoras consideram que é o mais apropriado na atuação da instituição”, disse Laís Galinari.
A última apresentação foi ministrada pelo consultor do PNUD Paulo Esteves, sobre o diagnóstico de pesquisa e da proposta Think Tank – DPU. O painel foi mediado pela coordenadora de Gênero e Diversidade da Secretaria de Ações Estratégicas da DPU, Claudia Benzecry.
Participante do evento, o defensor público federal Hélio Cabral de Oliveira falou da importância de reunir defensores de diversos cantos do país para definir melhores formas de atuação. “Muito importante reunir colegas que têm feito atuações estratégicas, mas separadamente. É uma forma de ver as boas práticas tanto dos GTs [grupos de trabalho], quanto dos colegas do DRDH [defensoras e defensores regionais de direitos humanos], que é meu caso. A gente se reúne aqui para verificar uma nova forma de atuação da DPU, e isso é muito importante”, avalia.
Encontro DPU e Direitos Humanos
Nesta semana, a Defensoria Pública da União capacita Grupos de Trabalho para atuarem em uma mesma direção na promoção de direitos humanos. O evento, que tem duração de três dias, busca alinhar o planejamento da DPU em 2023 com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e com as recomendações do Relatório Periódico Universal (RPU).
Leia sobre o primeiro dia de encontro aqui.
O encontro está sendo realizado na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em Brasília, e é transmitido no canal da DPU no YouTube.
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União