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Defensores participam de encontro de religiões e tradições de matrizes africanas no RJ

Volta Redonda – Nos dias 20 e 21, os defensores públicos federais José Roberto Fani Tambasco e Laura Lúcia Pereira Ferrarez – membros do grupo de trabalho (GT) Comunidades Tradicionais e Políticas Etnorraciais – participaram do VIII Encontro das religiões e tradições das raízes de matrizes africanas e nações candomblés, promovido pelo Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). A data – 21 de março – representa o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, instituído pela Lei 14.519/2023.

Na ocasião, a Defensoria Pública da União (DPU) apresentou uma exposição de fotos da artista e educadora Stella Caput, cujo conceito é a desmistificação do caráter negativo das religiões africanas. Para o defensor Tambasco, a participação da instituição nestes encontros, desde 2015, demonstra a luta da DPU contra a intolerância religiosa, ao lado das comunidades de terreiro. “É um aceno de que as nossas portas estão abertas para acolher todos que buscam a verdadeira justiça, baseada na igualdade e no livre direito religioso”, destacou o defensor.

A programação contou com a participação da mãe Kelly e pai Denissom, do Instituto Céu Estrela Guia de São Paulo, com o tema Brasil sem fome: uma experiência de amor e caridade vencendo a intolerância religiosa. Os dois são consultores da Organização das Nações Unidas (ONU), na luta contra a fome e a intolerância religiosa. Em seguida, o representante do coletivo MojuBÁ, pai Sid Soares, falou sobre O impacto social das ações realizadas pelas associações e religiões de matrizes afro-brasileiras na região Sul Fluminense. A associação MojuBÁ congrega 56 casas de religião africana no sul fluminense carioca, e é parceira da DPU em projetos pelo respeito aos praticantes das religiões e na luta contra a intolerância religiosa.

GMFB/GGS
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União