Belém – A Defensoria Pública da União (DPU) lançou, nesta segunda-feira (10), na abertura da conferência da ONU sobre mudanças climáticas (COP30), o documentário ‘Brumadinho: existe reparação para a morte?’. O filme apresenta, em uma narrativa emocionante, a atuação dos defensores, na busca de reparação para as famílias após o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que ocorreu em 2019. 

Produzido pela Assessoria de Comunicação da DPU, por meio da coordenação de audiovisual, o documentário contou com relatos de pessoas que perderam entes queridos e de lideranças comunitárias das áreas atingidas. As falas revelam o impacto humano e social da tragédia, além da luta por justiça e responsabilização da empresa responsável. 

A coordenadora de audiovisual da DPU, Maria Rita Aderaldo, destacou que esse é um espaço para dar voz a essas pessoas. “ A gente tá permitindo que eles falem. E isso é também dar autoridade para a cidadania deles também. Além de garantir o direito, viabilizar o direito ao dano moral, a gente também está assinando embaixo da dor das pessoas”, disse. 

O cinegrafista do documentário, Yuri Curtulo, foi o responsável pelas imagens. Ele contou que registrar as histórias em Brumadinho foi uma experiência marcante. “A câmera serviu de instrumento para registrar a dor das pessoas e para ajudar na luta pela justiça”, disse. 

A produção também será exibida pela TV Justiça. 

Assessoria de Comunicação Social 
Defensoria Pública da União