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DPU participa do II Encontro Nacional de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos
Brasília – A Defensoria Pública da União (DPU) participou, na tarde desta quarta-feira (3), do II Encontro Nacional de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, realizado no auditório do subsolo do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). O evento reuniu familiares de diversas regiões do país e conselheiros da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.
A cerimônia contou com mesa de abertura composta pela ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo; pelo defensor público-geral federal, Leonardo Magalhães; pela presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, Eugênia Augusta Gonzaga; e pelos conselheiros Natália Bastos Bonavides, Diva Soares Santana, Ivan Cláudio Garcia Marx, Maria Cecília de Oliveira Adão, Rafaello Abritta e Vera Facciola Paiva.
Durante sua fala, o defensor público-geral federal, Leonardo Magalhães, parabenizou a Comissão pelo compromisso e pela trajetória de 30 anos dedicados à verdade, à memória e à justiça para as vítimas da ditadura militar. Ele destacou que “reafirmar a memória e a verdade é consolidar um dos pilares indispensáveis de qualquer democracia que se pretenda justa, plural e comprometida com a dignidade humana. Como bem se disse aqui: onde há tortura, não há dignidade. A Defensoria Pública não poderia deixar de estar neste local histórico, ao lado dos familiares dos desaparecidos que buscam pela memória histórica. Hoje, ao lado desses familiares, conselheiros e conselheiras, celebramos mais um capítulo dessa caminhada. A entrega dessas certidões de óbito retificadas, para além de cumprir o previsto na Resolução 611 do CNJ, é mais do que um ato administrativo: é um gesto de justiça histórica”.
Magalhães reforçou ainda que deseja que “este segundo encontro nacional seja um espaço de acolhimento, de escuta, de aprendizado e de transformação da dor em luta, iluminando caminhos para que o Brasil não repita os erros do seu passado”.
Após a abertura, foi realizada a entrega das certidões de óbito retificadas aos familiares de vítimas assassinadas pela repressão da ditadura militar, seguida por um momento de escuta e acolhimento das famílias que, por anos, lutaram pela dignidade e pela memória de seus entes queridos.
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União