Rio de Janeiro – Hoje (25), das 9h às 13h, a defensora nacional de direitos humanos (DNDH) da Defensoria Pública da União (DPU), Carolina Soares Castelliano Lucena de Castro, participou do evento “Agora é que são elas (Histórias de mulheres que inspiram transformação)”, promovido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Realizada no auditório da CVM no Rio de Janeiro, a ação teve transmissão ao vivo.

Castelliano compôs o Painel 2, “Agora é que são elas”, que contou com a participação da Secretária-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Adriana Cruz, e da Assessora Técnica da Diretoria III da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Laís Almada. O debate teve como tema os desafios da ascensão feminina no mercado de trabalho.

Na apresentação “Por que contar histórias é importante”, Carolina Castelliano relatou sua trajetória pessoal e profissional, chamando atenção para a necessidade das experiências sociais serem nomeadas de forma adequada, para que respostas adequadas possam ser cobradas. Ressaltou que: “no início da década de 2000, palavras como bullying, assédio moral e capacitismo não eram ditas, apesar de tudo isso existir”.

A defensora destacou, ainda, que uma empresa que queira promover a diversidade deve se concentrar em três pontos: evidenciar as causas que impedem o acesso justo e igualitário a bens sociais diversos, como melhores salários e cargos de direção; propor ou criar mecanismos de superação das desigualdades no acesso aos bens sociais; e criar novas lentes de leitura para velhas e conhecidas experiências sociais.

Em relação à DPU, Castelliano citou uma resolução recente – do Conselho Superior da instituição – que regulamenta a aplicação da paridade de gênero como critério de desempate para participação em designações e promoções por merecimento, uma vez que foi observada a sub-representação de mulheres em diversos níveis da instituição.

*A atuação da DPU descrita nesta matéria está baseada nos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU):
5 – Igualdade de Gênero
16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes

GMFB/GGS
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União