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Tráficos de pessoas e trabalho escravo são temas de palestra na DPU

Brasília – “Enquanto não forem promovidas políticas públicas inclusivas e redistributivas de renda e ataquem as causas na origem, o tráfico de pessoas sempre terá motivação para existir”, frisou o defensor público federal Leonardo Magalhães. O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Assistência e Proteção à Vítima de Tráfico de Pessoas realizou palestra segunda-feira (18) com o tema “tráfico de pessoas e trabalho escravo: perspectivas e desafios na implementação dos direitos das vítimas”. A atividade aconteceu no auditório da Defensoria Pública da União (DPU), em Brasília.

Foto: Yuri Eduardo/DPU

A palestra faz parte do evento Vozes da Liberdade: workshop de combate ao trabalho escravo contemporâneo. A programação segue até terça-feira (19) com capacitação para defensores públicos federais no combate ao trabalho escravo e promoção de boas práticas de combate à escravidão contemporânea e de proteção das vítimas.

Foto: Yuri Eduardo/DPUO defensor ressaltou que as motivações econômicas são as principais causas para o tráfico de pessoas envolvendo mulheres. Sete em cada 10 das pesquisadas tiveram contato anterior com a rede de tráfico por meio de amigos, familiares ou conhecidos. Os números pertencem à pesquisa espanhola da Rede de Mulheres Progressistas.

De acordo com Magalhães, a fuga da pobreza, o sonho de melhorar as condições de vida, o desejo de aprender uma língua e a dificuldade de policiamento nas fronteiras terrestres são os motivadores do tráfico de pessoas.

Ainda, a palestra abordou as duas políticas públicas envolvendo o combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas no Brasil, explicando o contexto e conceito, o surgimento das duas políticas públicas, características que as diferem, fatores que alimentam o tráfico de pessoas e escravos e perfil das vítimas.

Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União