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PacificaBahia: Câmara de Conciliação é criada por Defensorias, MPs e parceiros

Salvador – Foi inaugurada, na última quinta-feira (14), a Câmara de Conciliação e Pacificação, a PacificaBahia, durante reunião do Fórum em Defesa das Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais na Bahia, que aconteceu na sede do Ministério Público Federal na Bahia.

A iniciativa representa um esforço colaborativo entre entidades e órgãos públicos para abordar e resolver questões sistêmicas e conflitos locais que afetam as populações indígenas e comunidades tradicionais. Durante o evento, dezenas de lideranças relataram as dificuldades vivenciadas por suas comunidades e apontaram avanços necessários.

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O objetivo da câmara é encontrar caminhos e soluções conjuntas para resolver problemas, efetivar direitos e assegurar a implementação de políticas públicas, tanto em termos sistêmicos e estruturais (com abrangência geral) como para conflitos específicos (com abrangência local), envolvendo indígenas, quilombolas, ciganos, marisqueiras e pescadores, fundos e fechos de pasto, geraizeiros, extrativistas e povos de terreiro.

A Câmara de Conciliação e Pacificação para Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais tem como integrantes permanentes: a Defensoria Pública da União (DPU), a Defensoria Pública Estadual (DPE/BA), o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público (MP) Estadual, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (SEPROMI) e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH).

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A PacificaBahia funcionará a partir de calendário específico, a ser elaborado conforme as solicitações dos povos e comunidades tradicionais. Serão realizadas reuniões preparatórias com as partes envolvidas, separadamente, e quantas vezes forem necessárias, bem como reuniões deliberativas, com a presença de lideranças, órgãos públicos com atribuição e eventuais agentes econômicos.

“A criação da PacificaBahia é um passo importante na promoção dos direitos humanos e na busca pela justiça para comunidades indígenas e tradicionais. Esta câmara de conciliação é mais uma tentativa de resolver os conflitos fundiários e outros desafios enfrentados por essas comunidades, priorizando o diálogo e o respeito mútuo”, afirmou o defensor regional de direitos humanos na Bahia, Gabriel César.

Serviço:

O que devem fazer os povos e comunidades tradicionais interessados?

Cada povo ou comunidade tradicional da Bahia que tenha interesse em ter suas reivindicações submetidas à Câmara de Conciliação e Pacificação, a PacificaBahia, deve preencher o formulário específico e encaminhá-lo via MPF Serviços.

Dúvidas: podem ser tiradas pelo WhatsApp (71) 3617-2452.

Mais informações:

Confira documento explicativo sobre a Câmara de Conciliação e Pacificação para Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais na Bahia

Íntegra do documento de criação do Ofício Estadual Resolutivo para Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF na Bahia

Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União