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DPU por Elas: corregedora Flávia Margi reforça compromisso da DPU com a equidade de gênero
Brasília – “O que buscamos aqui é uma mudança real, uma reflexão profunda sobre os desafios que as mulheres enfrentam diariamente, seja no mercado de trabalho, na busca por equidade de oportunidades ou no combate a qualquer forma de violência e assédio.” Foi assim que a corregedora da Defensoria Pública da União (DPU), Flávia Margi, deu início, nesta terça-feira (18), ao ciclo de palestras DPU por Elas: Igualdade e Respeito, que faz parte da campanha de mesmo nome lançada no Mês da Mulher.
O evento ocorre na sede da instituição, em Brasília (DF), e reforça o compromisso da DPU com a defesa dos direitos das mulheres e a luta pela igualdade de gênero. Em frente a um auditório lotado, Margi enfatizou que a DPU tem um papel crucial na promoção da justiça e na defesa dos direitos humanos, o que inclui o compromisso com a equidade de gênero dentro e fora da instituição.
“Nossa discussão hoje é importante porque apenas com diálogo, conscientização e ação podemos construir um ambiente mais justo e igualitário para todas”, disse a corregedora.
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Macaé Evaristo, também participou da cerimônia e afirmou que a campanha DPU por Elas busca refletir sobre todas as “mulheridades”, ou seja, todas as mulheres do país que buscam a Defensoria. “O MDHC tem muitas pernas e braços pelo Brasil justamente por poder contar com a Defensoria Pública em todos os rincões do país”, afirmou.
“Quando pensamos na necessidade de justiça, pensamos nas mulheres em subempregos, nas chefes de família, nas mães solo. Se o sistema de justiça opera para fornecer justiça para essas mulheres, que estão na periferia e em situação de vulnerabilidade, como consequência, ele irá operar para construir justiça para toda a sociedade”, concluiu Macaé.
Também participaram da mesa de abertura a presidente da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais (Anadef), Luciana Dytz; a oficial de Gênero e Raça do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Ismalia Afonso; e a embaixadora do Timor-Leste em Brasília, Maria Ângela Carrascalão.
DPU por Elas: Igualdade e Respeito
Nos dias 18 e 19 de março, a Defensoria Pública da União promove a ação DPU por Elas. Entre os diversos temas abordados, o enfrentamento ao assédio moral e sexual terá destaque no evento.
Nesta terça-feira (18), o primeiro painel discutiu a Perspectiva de Gênero no Âmbito da Defensoria Pública e contou com a participação da juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciana Rocha; da oficial de Gênero e Raça do Programa das Nações Unidas (PNUD), Ismalia Afonso; e da defensora pública federal e coordenadora do GT Mulheres, Nara Rivitti, que foi mediadora.
A partir das 14h, o segundo painel discute Combate ao Assédio Moral e Sexual, com participação da defensora pública federal Séfora Zortéa; da ouvidora-geral da União, Ariana Frances; e da servidora pública federal e ex-secretária de Valorização e Qualidade de Vida do Distrito Federal, Adriana Faria. A defensora pública federal Mariana Queiroz, que é secretária de Ações Estratégicas e Acesso à Justiça da DPU, fará a mediação.
No dia 19, a partir das 9h30, o terceiro painel terá a participação da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, para debater o Enfrentamento à Violência Política de Gênero. A procuradora da República Raquel Branquinho também irá compor a mesa. A mediação será feita pela defensora pública federal Rafaella Mikos Passos.
Assista ao evento aqui.
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União