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Unidade de Recife (PE) sedia Conferência Livre dos Direitos Humanos

Foto: Carol Araújo / Ascom DPU

Recife – Na manhã desta terça-feira (9), a Defensoria Pública da União (DPU) no Recife (PE) sediou a Conferência Livre dos Direitos Humanos com o tema ‘Defender quem defende: desafios e perspectivas para a política de proteção às defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil’. Essa é uma etapa local para a 13° Conferência Nacional de Direitos Humanos, que está prevista para acontecer no mês de dezembro, em Brasília (DF). 

A conferência foi convocada pelo Gabinete de Assessoria Jurídica das Organizações Populares (Gajop/PE), DPU e Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humano (ACNUDH/ONU); apoiada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU); e realizada pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) e Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). 

Abrindo o evento, em uma prévia da mesa de abertura, Edna Jatobá (Gajop/PE) explicou o objetivo do evento e como será a conferência nacional de dezembro. Angela Pires Terto, assessora de Direitos Humanos para o Brasil (ACNUDH), destacou que o Estado precisa criar estratégias de proteção a defensoras e defensores de direitos humanos, considerando o fato de o Brasil constar no ranking mundial de ataques a essas pessoas. 

O defensor regional de Direitos Humanos de Pernambuco (DRDH/PE) adjunto, André Carneiro Leão, agradeceu a presença de todos. “É uma honra para a DPU receber pela primeira vez uma conferência livre e receber também tantas pessoas que me inspiram na luta pelos direitos humanos. Os maiores defensores de direitos humanos não vestem paletó, são vocês. A DPU só está ao lado apoiando nessa luta”, disse. 

André Carneiro Leão também apresentou publicamente a nova defensora regional de Direitos Humanos de Pernambuco (DRDH/PE), Ana Carolina Erhardt, que está no cargo há menos de um mês. “É com muita alegria que estou sendo empossada popularmente e simbolicamente, com a maior legitimidade possível, considerando que estamos em um evento de direitos humanos”, destacou Erhardt. 

A mesa de abertura foi composta pela defensora pública-chefe em exercício da unidade de Recife, Marília Milfont; Amparo Araújo, da Comissão da Memória e Verdade Dom Helder Câmara em Pernambuco; Luiza Carolina, da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco; Fenelon Pinheiro, do Conselho Estadual de Direitos Humanos; Ângela Terto, da ACNUDH; Maria das Neves, do Programa de Proteção de Direitos Humanos; e Edna Jatobá, do Gajop/PE. 

A segunda mesa contou com a participação, presencial e online, de Ângela Terto (ACNUDH); Vera Domingos (Engenho Ilha); Robério Maia (Cacique Kapinawá); José Carlos Lopes (Comunidade Quilombola de Castainho); Geovane Leão (CPT); Otto Mendes (CIMI); Rud Rafael (MTST); e Renata Studart (Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores dos Direitos Humanos). 

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Assessoria de Comunicação Social 
Defensoria Pública da União