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II Concurso de Desenho da DPU está com inscrições abertas até 29 de agosto

Brasília – A Defensoria Pública da União (DPU) recebe até o dia 29 de agosto as inscrições para o II Concurso de Desenho da DPU, que neste ano tem como tema ‘Contribuições dos Povos Indígenas e Quilombolas para o Enfrentamento da Emergência Climática e Justiça Ambiental’.
Destinado a estudantes do ensino fundamental de escolas indígenas e quilombolas, o concurso busca estimular a reflexão sobre o papel das comunidades tradicionais na preservação ambiental e no enfrentamento das mudanças climáticas. Na primeira edição, realizada em 2024 apenas com alunos indígenas, foram enviados mais de 500 desenhos. Agora, com a inclusão de estudantes quilombolas, a expectativa é ampliar ainda mais a participação.
“Acreditamos que essa inclusão trará ainda mais diversidade e riqueza às produções artísticas, fortalecendo o diálogo entre culturas e a valorização das ciências tradicionais”, afirmou a defensora pública federal Gisela Baer de Albuquerque, presidenta da Comissão Organizadora.
Como participar
As inscrições devem ser feitas pelas próprias escolas, com envio de foto digitalizada (em PNG, JPEG ou PDF) do desenho original, colorido, em folha A4, acompanhado do formulário de inscrição (anexo do edital). O nome do aluno não deve ser escrito no desenho, mas deve constar no nome do arquivo (exemplo: “Nomedoaluno.jpeg”). No ato da inscrição, a escola deverá informar o estado e a cidade, nome da escola, nome completo da/o aluna/o, idade, nome da aldeia e etnia/povo, quilombo. As inscrições serão recebidas por WhatsApp, no número de telefone informado no edital.
O edital completo, com todas as informações sobre as inscrições, está disponível aqui.
Premiação
Os estudantes vencedores serão premiados com um aparelho celular, e a escola em que estudam também será contemplada com outro celular ou prêmio de valor equivalente. Além disso, os autores dos desenhos selecionados receberão certificado de participação, terão seus nomes divulgados no site da DPU e poderão ter seus trabalhos apresentados durante a COP30, em Belém (PA), em novembro deste ano.
Lançamento
O concurso foi lançado nos dias 23 e 24 de julho, em cerimônias na escola indígena da Aldeia Teko Haw (DF) e no galpão comunitário da Comunidade Quilombola Kalunga, em Cavalcante (GO). Os eventos reuniram lideranças tradicionais, representantes da Secretaria de Educação do DF, além de representantes da DPU e de ministérios ligados à pauta indígena, quilombola e ambiental.
Segundo a defensora Gisela Baer, a iniciativa reforça o compromisso da DPU com a promoção dos direitos humanos e a valorização das ciências tradicionais. “Ao dar visibilidade a essas contribuições, a DPU reafirma seu papel na defesa de uma justiça ambiental que seja também social, étnico-racial e intergeracional”, disse.
Ela ressaltou, ainda, a importância dos povos indígenas e quilombolas no enfrentamento das mudanças climáticas e na preservação ambiental e da biodiversidade brasileira, além da atuação da DPU na defesa dos territórios tradicionais. “No contexto da justiça climática, a DPU atua de forma estratégica na proteção dos territórios tradicionais, na promoção de mutirões para garantir o acesso a direitos fundamentais e na articulação com organismos nacionais e internacionais.”
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União