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Família de Juliana Marins apresenta à imprensa laudo da autópsia feita no Brasil

Foto: Glória Melgarejo/DPU 

Rio de Janeiro – Na última sexta-feira (11), a família de Juliana Marins apresentou à imprensa, em coletiva realizada na Defensoria Pública da União (DPU), informações oficiais do laudo da autópsia realizada no Brasil, após pedido feito por intermédio da DPU. 

Acompanhada do perito Nelson Massini e do legista Reginaldo Franklin Pereira, que participaram da análise, e da defensora pública federal Taísa Bittencourt Leal Queiroz, que acompanha o caso, Mariana Marins disse que as estimativas são de que a irmã Juliana teria ficado 32 horas viva e poderia ter sido salva. “Sabiam que o acidente era grave, que a distância era grande. O Basarnas [Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia] deveria ter sido acionado logo no início”. 

Sobre os próximos passos, Mariana diz que possíveis medidas ainda estão sob análise, a partir do que acaba de ser apresentado no laudo. “Isso transpassa Juliana. Isso é importante para a gente conseguir agir, conseguir também informações, de forma que isso não aconteça com outras pessoas e outras famílias também”, declarou Mariana. 

De acordo com a defensora regional de direitos humanos no Rio de Janeiro, Taísa Bittencourt, existem três caminhos possíveis, que estão sendo avaliados. Na esfera criminal, por ter sido fato ocorrido no exterior, a defensora explicou que, caso a família decida seguir por esse caminho, a abertura de investigação dependerá de pedido do ministro da Justiça. Outra via possível é a de ação indenizatória na esfera cível, que correria na própria Indonésia. Já na esfera internacional, o caso poderia ser levado à Comissão da ONU para avaliar possível violação de direitos humanos. 

Acesse à íntegra do evento no canal da DPU no YouTube.

Assessoria de Comunicação Social 
Defensoria Pública da União