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Outubro Rosa: conheça a atuação da DPU sobre a saúde da mulher
Brasília – O mês de outubro chega com um alerta para as mulheres: a importância do diagnóstico precoce para o combate ao câncer de mama. A Defensoria Pública da União (DPU), por meio do Grupo de Trabalho Saúde (GT Saúde), atua para garantir o acesso das mulheres a procedimentos e tratamentos.
A coordenadora do GT Saúde e defensora pública federal, Carolina Godoy, destaca que a legislação brasileira prevê que a mulher tem direito de receber tratamento oncológico em até 60 dias do diagnóstico.
“Provavelmente essa mulher vai precisar de exames complementares, medicação ou até cirurgias. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes e a lei estima que não pode passar de 60 dias. A DPU trabalha quando há um atraso que supere esse prazo ou ainda quando há a necessidade de um procedimento que não está contemplado no rol do SUS”, explica.
Godoy orienta que a paciente que precisar de auxílio da DPU deve procurar a unidade que atende no município onde mora. “É fundamental que ela apresente os relatórios médicos que atestem o câncer. Além disso, em alguns estados, é necessário que o médico preencha formulários indicando os encaminhamentos necessários. É necessário reunir também a documentação pessoal, comprovante de endereço atualizado e comprovante de renda.”
Nas palavras da coordenadora, “o câncer continua sendo a principal causa de morte entre as mulheres. Temos a consciência de que o tratamento célere é importante para que mulheres tenham uma vida digna e saudável”, finaliza.
Câncer de mama
O câncer de mama é uma das principais causas de mortes entre mulheres. Para se ter ideia, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões do Brasil, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste.
Ainda de acordo com o levantamento do Inca, para o ano de 2022, foram estimados mais de 66 mil novos registros, com isso a incidência passa a ser de 43 casos para cada grupo de 100 mil mulheres.
Segundo o Inca, o câncer de mama é uma doença mais comum a partir dos 50 anos de idade. Vale ressaltar ainda que homens também podem desenvolver a doença, mas a estimativa é de que a incidência no grupo represente 1% dos casos da doença.
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União