Brasília – Na manhã desta quinta-feira (7), representantes da Defensoria Pública da União (DPU) receberam lideranças da União Brasileira de Mulheres (UBM) na sede da DPU, em Brasília. Na ocasião, foram debatidas ações conjuntas e estratégicas entre a UBM e a DPU, por meio da Secretaria Geral de Articulação Institucional (SGAI) e da coordenação do Grupo de Trabalho (GT) Mulheres. O objetivo é tratar dos desafios ao enfretamento da violência de gênero, considerando a diversidade das mulheres brasileiras.

Seminários, conferências, oitivas e reuniões mensais aproximarão os movimentos sociais de mulheres e a DPU em 2024. A Defensoria Pública da União promoverá plano de ações a partir de trabalho conjunto, além de atuar no sistema de justiça, levando em consideração as demandas do movimento nacional. A proposição é considerar recortes regionais e identitários para gerar representatividade e lidar com especificidades que atendam à pluralidade das mulheres no país.

A defensora pública federal e secretária-geral da SGAI, Charlene Borges, ressalta a importância da aproximação da DPU com os movimentos sociais no âmbito da defesa e promoção dos direitos humanos de grupos sociais vulnerabilizados.  

“A Defensoria Pública da União se coloca à disposição dos movimentos sociais para colaborar com uma agenda de prevenção e enfrentamento dessas violações de direitos humanos, com o acionamento dos nossos grupos de trabalho, notadamente do GT Mulheres. Iremos desenvolver uma série de ações e articulações com o sistema de justiça, com o poder Legislativo e Executivo, para implementação de políticas públicas em favor das mulheres e o enfrentamento contra as diversas facetas da violência de gênero”, disse a defensora.

O órgão irá estabelecer uma rotina e agenda permanente de escuta das necessidades e demandas apresentadas pelas lideranças dos movimentos sociais e das entidades da sociedade civil.

Preocupada com o acesso à justiça para mulheres, a presidente nacional da UBM, Vanja Andréa Santos, destacou que “o território e a base são onde as leis têm de chegar”. Santos ressaltou que, apesar de leis criadas para defender o direito das mulheres, os instrumentos jurídicos ainda são insuficientes para garantir o pleno bem-estar.

Presente em 21 estados da federação, a União Brasileira de Mulheres (UBM) tem como objetivo promover as lutas gerais e específicas das mulheres brasileiras. “A nossa ideia é que todas as mulheres possam se juntar para que a gente possa lutar. É preciso que a gente discuta cada vez mais uma melhor vida para as mulheres”, falou a presidente.

Além de Vanja Andréa Santos, a reunião contou com a presença das lideranças Eneida Canêdo Guimarães, Alessandrine Silva e Sibele Lemos, representando a UBM. Pela DPU, estiveram presentes as defensoras públicas federais Charlene Borges (SGAI) e Liana Pacheco Dani (GT Mulheres).

Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União