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Carolina Castelliano é nomeada defensora nacional de Direitos Humanos

Brasília – A defensora pública federal Carolina Castelliano foi nomeada defensora nacional de Direitos Humanos (DNDH). É a primeira mulher a ocupar o cargo com mandato de dois anos, referente ao biênio entre 2023 e 2025.

O defensor público federal Eduardo Valadares é o DNDH substituto. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (14), em uma portaria assinada pelo defensor público-geral federal em exercício, Fernando Mauro Junior. Leia a íntegra da portaria

Em sua gestão como DNDH, Castelliano espera abrir portas para que outras defensoras também ocupem cargos de poder da instituição.

“Fico muito honrada em assumir esse cargo tão importante e de tamanha responsabilidade para a nossa instituição. Me sinto extremamente preparada e, inclusive, com muita vontade de trabalhar para colocar a Defensoria Pública da União no patamar de promotora dos direitos humanos previsto na Constituição Federal. Me sinto representando as defensoras brilhantes que atuam na nossa carreira, de forma extremamente comprometida, na pauta de direitos humanos”, afirma.

Segundo Castelliano, a ocupação feminina em espaços de poder é uma questão crucial e inegociável. Carolina estava provisoriamente no cargo de DNDH desde o fim do mandato de André Porciúncula, em 14 de março de 2023.

Leia mais: Conheça a primeira mulher a assumir o cargo de defensora nacional de Direitos Humanos.

Caminhada para o cargo

Essa foi a primeira eleição que contou com a participação da sociedade civil. O novo processo de escolha do defensor nacional dos direitos humanos começou a partir de uma audiência pública com participação de movimentos sociais, onde foi elaborada uma lista sêxtupla.

Posteriormente, os nomes foram apresentados ao Conselho da DPU. Entre os selecionados, o órgão elaborou uma lista tríplice e entregou para que o DPGF em exercício escolhesse o DNDH e seu substituto.

Para Castelliano, esse novo modelo democrático institucional é “extremamente importante para legitimar a atuação na pauta dos direitos humanos”.

Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União