Brasília - Coleta seletiva sem catadores é lixo. São eles que separam os materiais que vão ser reciclados dos que não podem mais serem utilizados. Para debater as demandas dos catadores e catadoras brasileiros, a Defensoria Pública da União (DPU) recebeu, na tarde desta terça-feira (20), representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis (MNCR), da Associação Nacional dos Catadores (ANCAT) e o presidente da União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas), Claudete Costa.



Trata-se do início de um diálogo para uma atuação conjunta. Na reunião, o defensor público federal Igor Roque, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao comando da DPU, falou sobre a importância de a Defensoria trabalhar os direitos humanos de maneira coletiva com os movimentos sociais. “Quero que os movimentos enxerguem na DPU uma espécie de porta voz. Queremos ser um dos atores importantes na construção de políticas públicas efetivas”, disse.

Roque apresentou a instituição aos representantes e explicou que os Grupos de Trabalho temáticos da DPU promovem, junto ao poder público e ao setor empresarial, a defesa da inclusão social e a emancipação econômica das catadoras e dos catadores no sistema de coleta seletiva.

Os representantes dos movimentos falaram sobre suas demandas e as possibilidades de atuação em conjunto com a DPU. Entre os presentes na reunião estava Aline Sousa, que entregou a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro de 2023.

GT Catadoras e Catadores

O Grupo de Trabalho contribui na elaboração de políticas públicas visando incentivar a organização das catadoras e dos catadores sob a forma de cooperativas ou associações. Fomenta também a criação de espaços participativos na formulação das políticas nacional, estadual e municipal de resíduos sólidos, bem como consolida os dados referentes à situação dos lixões e dos trabalhadores que atuam na coleta de materiais recicláveis ou reutilizáveis.

Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União